As canetas emagrecedoras estão entre as novidades mais recentes da medicina, incluindo o Mounjaro – nome comercial da substância tirzepatida – que vem mostrando resultados promissores tanto no controle da glicemia quanto na perda de peso.
Leia também
-
Wegovy e Mounjaro podem afetar o funcionamento do anticoncepcional
-
Retenção de receita de Ozempic, Wegovy e Mounjaro começa nesta segunda
-
Estudo: cirurgia bariátrica supera Ozempic e Mounjaro na perda de peso
-
Operação Mounjaro mira venda clandestina de remédios controlado
O que é o Mounjaro?
O medicamento injetável pertence a uma nova classe de fármacos conhecidos como agonistas duplos dos receptores GIP e GLP-1 e pode ser usado em casos de obesidade e diabetes tipo 2, sendo esta a primeira finalidade, explica a endocrinologista Yohanna Luize Soares, que atua no tratamento de obesidade, diabetes e distúrbios hormonais.
“Isso significa que ele age em dois hormônios produzidos no intestino, o GIP, polipeptídeo inibidor gástrico, e o GLP-1, peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1. Esses hormônios atuam regulando a secreção de insulina, o apetite, o esvaziamento gástrico e, consequentemente, o metabolismo da glicose e a saciedade”, detalha a médica.
9 imagensFechar modal.
1 de 9
Obesidade, mais do que o acúmulo de peso, é uma doença que afeta o corpo de forma sistêmica
Gettyimages2 de 9
Sintomas da obesidade clínica que vão além do IMC
Reprodução/tHE lANCET3 de 9
Além das doenças, portadores de obesidade precisam lidar com estigmas sociais associados à doença, que envolvem preconceito, estereótipos desrespeitosos, falta de entendimento, levando os pacientes a condições de baixa autoestima, vergonha e culpa pela condição de saúde e pelo peso
Jose Luis Pelaez Inc/ Getty Images4 de 9
A causa fundamental da obesidade e do sobrepeso é o desequilíbrio energético entre a quantidade de calorias ingeridas e a quantidade de calorias utilizadas pelo indivíduo para realização de suas atividades diárias. O excesso de calorias não consumidas acumula-se em forma de gordura corporal
Getty Images5 de 9
Segundo um levantamentos da OMS, as taxas de obesidade em adultos praticamente triplicaram desde 1975 e se elevaram em cinco vezes em crianças e adolescentes. No Brasil, segundo o IBGE, a condição deve atingir quase 30% da população adulta do país em 2030
Peter Dazeley/ Getty Images6 de 9
Esta condição médica refere-se ao aumento da gordura corporal e que provoca uma série de doenças associadas, como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas de coração, dislipidemia (colesterol alto), esteatose (gordura no fígado) e outras comorbidades causadas pelo excesso de peso
Maskot/ Getty Images7 de 9
De acordo com especialistas, apesar de a obesidade ser uma doença crônica multifatorial e, como todas elas, não ter cura, ela tem tratamento e controle
Maskot/ Getty Images8 de 9
Consumir alimentos saudáveis e praticar atividades físicas que favoreçam o ganho de massa muscular é uma forma de combater a condição
Zing Images/ Getty Images9 de 9
Acima de tudo, é necessário ter força de vontade e constância. Para entender como controlar a obesidade é fundamental valorizar cada conquista alcançada
seksan Mongkhonkhamsao/ Getty Images
Leia a notícia completa no NSC Total, parceiro do Metrópoles.
Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!